AS LARANJAS DOCES DO JESUITA
Estreia em Fevereiro de 2022
(direitos autorais reservados, Rui Sousa, outubro de 2021)
Sinopse
Conta-se que depois da chegada da laranja da china, no algarve, mais precisamente em Silves,
a vida das suas gentes nunca mais foi a mesma. Conta-se que até os povos da Almóada já se
desentendiam devido a este belo, doce e sumarento fruto. Silves ficou no mapa pelo seu
passado ligado à cultura e costumes mouriscos, mas nada é equivalente à sua fama de ser a
eterna capital da laranja.
Mas como é que a laranja doce chegou a Portugal? Em Portugal só existiam laranjas amargas,
mas uma vez um jesuíta visitou a Cidade Proibida na China e aí provou as laranjas mais doces
que um algum dia tinha comido. Surpreso com a doçura, com muita astúcia, um dia roubou
uma muda dentro do seu cajado oco. Conseguiu sair dali voltou a Lisboa aonde plantou essa
muda. Daí em diante iniciou-se a disseminação do fruto, tendo este chegado ao Algarve e ter-
se vingado como símbolo e comércio primordial de Silves.
Diz-se por aí, entre as gentes que esse tal de jesuíta teve a astúcia maior para passar os
portões da Cidade Proibida sem que ninguém soubesse de nada, com a ajuda d seu cajado oco
e de seu burrico que o transportava para todo o lado. A Cidade Proibida era um lugar somente
habitado pelo imperador, sua família e serventes. Quem lá entrasse sem permissão era
dolorosamente punido. O risco de ali ter entrado o jesuíta, ter conhecido as gentes do palácio
e ter sido agraciado com as laranjas doces e estas terem um dia chegado a Silves, são o mote
para uma história animada de teatro de fantoches.
Ficha Artística
Construção das marionetas e cenários: Rui Sousa
Figurinos: Telma Pedroso
Encenação: Telma Pedroso, Rui Sousa
Texto: inspirado na história da disseminação da laranja doce da China e adaptado para conto
por Rui Sousa
Personagens: Jesuíta, empregado do Imperador, Burrico, soldado, Rei.
Ficha Técnica
Técnica: teatro de marionetas de luva (fantoches)
Duração: 30 minutos
Tipologia: fixo ou itinerante (para apresentar em palco ou na rua)
Necessidades: autónomo (som, luz e estruturas cénicas)
Sem comentários:
Enviar um comentário